Divagações sem fim esperando por respostas.
Uma busca sem rumo por certezas improváveis:
Dores, cores, amores, rancores.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sampa

Mas sem ouvir um e o outro, ela fez suas malas e partiu.
São Paulo era grande, brilhante. Dava pra sentir vida em todos os lados. E criatividade. E boemia. Aqui as coisas aconteciam e a gente não via pela TV: vivia!

Cinco anos depois ela ainda anda pela Paulista e fica admirada. O tempo passou mas não pra Sampa, nem para os seus olhos ou sentimentos. As pessoas andam de lá pra cá com seus estilos diversos, penteados diversos e pensamentos mil. Mas em uma simples sintonia de uma obra de arte ambulante.

Ela se sente a mesma menina deslumbrada do interior. Só que cinco anos mais forte. Cinco anos mais crítica, cinco anos mais uh-lá-lá. Quando pensa em fugir daqui, é pra cá mesmo que corre e se perde. Aí, você finalmente a conquistou.

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