Divagações sem fim esperando por respostas.
Uma busca sem rumo por certezas improváveis:
Dores, cores, amores, rancores.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

stupid is as stupid does


As vezes não adianta.
A gente se sente idiota.
Acho que no mundo de hoje todo mundo se cobra tanto, que o mero fato de você ter alguma coisa acontecendo que não vá de encontro com o que a sociedade deseja, faça de você um idiota.
No meu caso, várias coisas não estão indo como manda o figurino. O figurino dos outros, porque no meu mando eu. Até queria ser forte o bastante para sustentar essa afirmação mas não sou. O que eu sinto vai de encontro com o que milhões de pessoas pensam. E entre sentir e pensar. Entre eu e um milhão. O que prevalece é o que manda a sociedade.
Por isso às vezes dá vontade de me esconder. De pai, de mãe, de melhor amiga, de celular, de emprego, de vizinho, de porteiro, de blog, de facebook, de tudo. Porque às vezes dá vontade de fazer só a sua vontade valer. E você sabe que isso só aconteceria se no mundo fosse só você, suas idiotices e mais ninguém.
Eu tenho me sentido idiota algumas vezes ao dia.
Umas porque realmente me comporto como tal e outras porque acho que sou idiota pelos olhares que vem de fora.
Eu não deveria me incomodar tanto, como na maioria das vezes não me incomodo.
Como na maioria das vezes sigo agindo mesmo que tudo pareça conspirar contra mim.
Mesmo que me olhem bem dentro dos olhos e digam como sou idiota.
Mais idiota é quem me diz. E não me aponte o dedo ao nariz!
Principalmete se eu estiver idiotamente de tpm.

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