Divagações sem fim esperando por respostas.
Uma busca sem rumo por certezas improváveis:
Dores, cores, amores, rancores.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Banksy



Terça-feira, Agosto 25, 2009

Primeiro o motorista super bem-humorado do ônibus falando: As saídas de emergência estão aqui e ali, os extintores lá e acolá. É proibido fumar charuto, cigarro, cachimbo e maconha. Aponta pra mim e diz: gostou, né?
Pergunto pro policial qual o caminho para o museu. Ele ri e responde: Sobe esta rua, vire a direita e vá reto. Você vai enxergar a multidão na fila para a exposição do Banksy.
Aí ele olha para os meus pés: Ainda bem que está com sapatos confortáveis, a fila é de duas a três horas.
Ah, vá! Mentiu! Pena que ele mentiu só quando disse que All-Star é confortável.
Três horas na fila sozinha.
Falam que viajar sozinha é bom porque só você decide as furadas nas quais vai se meter. Certo. Ninguém ia querer passar três horas em pé fazendo chuva e sol e sem ter nada na barriga.
Os ingleses são assim fechados. Mas foi a felicidade de conseguir ser os últimos trinta a entrar na exposição que encheu a todos ao meu redor com um sorriso besta. Até me perguntaram porque eu estava ali sozinha.
Você está hospedada aqui em Bristol? Você é brasileira? Que férias longas, não é? E por que escolheu a Inglaterra?
Ah, por quê? Os porquês dessa viagem são inúmeros.
A exposição do Banksy valeu muito a pena a espera. O cara é fenomenal. Dá a cara a tapa e consegue, apesar de tudo que já existe, inovar.
Fiquei babando. Paguei pau. Se ele estivesse por ali até ganhava um beijo.
ahahaha

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