Divagações sem fim esperando por respostas.
Uma busca sem rumo por certezas improváveis:
Dores, cores, amores, rancores.

quinta-feira, 17 de março de 2011

lack of you


Hoje senti saudades de você. Isso mesmo, de você.
Não é de qualquer pessoa que a gente tem saudade ao sentar em um bar ao som de jazz e pedir cerveja importada. Não é.
Mas parece que fui proibida de sentir falta de você.
Se eu fosse um pouco mais adolescente, sua caixa de entrada de email e seu telefone estariam cheios de mensagens minhas. É tanta coisa que tenho pra te contar.
Não é sempre que a gente encontra outro alguém assim, que reflete sua imagem sem precisar de espelho.
Eu queria te falar dos filmes que vi e dos livros que estou lendo. Da viagem que farei no final deste ano compriiiiiido sem você. Mesmo sabendo que você caberia em quaisquer das etapas.
Mas parece mesmo que fui confinada a ter você longe de mim. Longe em formas físicas, psicológicas, internáuticas.
Confinada por mim e por você por acharmos que esta seria a maneira mais fácil de sobrevivermos um sem o outro e o outro sem o um.
E não é que foi?
Mas mesmo assim, a saudade vem. E querendo ou não eu sei, que só você entenderia certos prazeres e certas angústias, certas vontades e certas crises. Só você poderia entender essas vontades e não-vontandes de viver e não viver certas experiências e turbulências.
Fazer com que me sentisse mais comum, menos incomum. Mais feliz nesse mundo que um dia foi só meu.

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