Divagações sem fim esperando por respostas.
Uma busca sem rumo por certezas improváveis:
Dores, cores, amores, rancores.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

pa-ra-le-le-pí-pe-do


Sabe criança quando sai de casa a primeira vez? Que olha pras árvores, pras flores, olha pro céu e se inclina pra trás com tanta força que dá tontura?
E quando aprende a ler, sai lendo tudo como se fossem as palavras mais interessantes do mundo?
Sabe quando ela aprende a andar, depois a correr? Quer fazer tudo correndo como se fosse assim o natural. Correndo você vê uma porção de coisas novas em menos tempo.
Sem se preocupar se um passo está atrás do outro e se é nele mesmo que você vai tropeçar.
Criança anda na sua própria órbita. Segue seus próprios "eu quero" e descobre um novo em tudo que pra gente não brilha mais.
Ou não brilha só porque a gente não quer.

(Quando aprendi a ler o X, me divertia muito bem sozinha com as possíveis variações de leitura do nome do posto da esquina, Texaco.)

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