
Geralmente a inspiração aparece em momentos de crise.
É tanto tentando entrar em sintonia que é melhor olhar tudo no papel para que fique mais claro. Para que possa ser manuseado, reorganizado.
Analisado novamente. Ou não.
Ou o passado deixado para trás.
O risco que se corre é de eternizar neuras passageiras ou super expor dramas íntimos ou ainda de fazer do coração algo quase banal.
Mas quem sabe banalizar não seja apenas uma nova maneira de sarar? Diminuir a culpa, tirar o peso, trivializar.
Trivial digno tanto de piada quanto de poesia.
Da dor nascer sorriso se do sorriso nascer flor.
"mas pra fazer um samba com beleza,
é preciso um bocado de tristeza,
senão, não se faz um samba, não"
Vinicius, o belo.
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